Especialistas em segurança
descobriram um vírus de computador de alto nível de sofisticação no Irã
e no Oriente Médio que acreditam ter sido implantado há pelo menos
cinco anos com o objetivo de realizar espionagem patrocinada pelo
Estado.
Evidências sugerem que o vírus, que foi nomeado "Flame", pode ter
sido construído em nome da mesma nação ou nações que encomendaram o
vírus Stuxnet, que atacou o programa nuclear iraniano em 2010, segundo o
laboratório Kaspersky, que assumiu a responsabilidade pela descoberta
do vírus.
Os pesquisadores do Kaspersky disseram nesta segunda-feira que ainda
não determinaram se o Flame tinha uma missão, como o Stuxnet, e se
negaram a revelar quem eles acreditam ter desenvolvido o vírus.
O Irã acusou os Estados Unidos e Israel de terem implantado o Stuxnet.
Especialistas em cyber-segurança afirmaram que as descobertas
fornecem novas evidências ao público que demonstram o que autoridades a
par de informações confidenciais há muito sabem: nações têm usado
trechos de programação como armas para promover seus interesses
relacionados a segurança há muitos anos.
"Essa é uma de muitas, muitas campanhas que acontecem o tempo todo e
nunca chegam ao conhecimento do público", disse o especialista em
cyber-segurança do Austrian Institute for International Affairs,
Alexander Klimburg.
Uma agência de cyber-segurança iraniana disse em seu site nesta
segunda-feira que o Flame é "intimamente relacionado" ao Stuxnet, o
primeiro exemplo publicamente conhecido de uma cyber-arma.
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